sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Protetora de felicidade


De: Alice kerolin
Narração (Não verídica)

Em Visby, na Suécia, Karin Peterson, morava com seu pai e sua irmã, Lisa, no segundo andar da casa onde funcionava um pequeno comércio o qual eram vendidas panelas e utensílios para cozinha.
Os judeus, em Visby , tinham muitos amigos e se refugiavam em casas de moradores da cidade. Karin e sua família abrigavam judeus.
Certo dia, o Sr. Giofrë, o melhor arquiteto da região, visitou Karin, e ficou surpreso ao saber que não havia um bom esconderijo para judeus. Logo se dispôs a fazer um compartimento secreto na casa e o melhor local encontrado foi no quarto de Karin.
Passou dois meses a construir o quarto e todos perceberam que seria a melhor parede falsa que Giofrë já fizera. Após construída a parede, todos ficaram parados admirando o belo trabalho. Era perfeito!
A caça aos judeus tornava-se cada vez pior. Acolheram cinco deles em sua casa. Treinavam semanas para que nada viesse dar errado ao procurarem a casa dos Peterson.
Finalmente, chegou o momento... Karin estava doente. E, ouviu zunidos e viu os judeus desesperados entrando no cubículo. Pensou que seria mais um ensaio e de repente a porta de seu quarto foi escancarada.  O capitão a puxou pelos cabelos perguntando pelos judeus e ela afirmou não saber. Ficou dez minutos sendo esbofeteada e em seguida desmaiou.
Quando acordou, estava presa junto a seu pai e irmã chorando. Ficou um mês na solitária. Um dia recebeu uma carta de sua vizinha, que foi sua amiga por muitos anos. A carta fora aberta e não continha muita coisa. Algo, porém, chamou atenção: o endereço estava com a letra inclinada. Karin estranhou, pois sua amiga sempre escrevia com a letra reta. Observou toda a carta tentando desvendar o que tinha de diferente. Ficou olhando o selo e resolveu o tirar e para sua surpresa, embaixo dele estava escrito: “Todas as panelas de seu armário estão salvas”. Entendeu, portanto, que todos os judeus estavam vivos e depois de um tempo descobriu que o chefe de polícia mandou vigiar e procurar na casa durante um mês e nesse período o guarda foi sendo substituído. Um policial de Visby foi escalado para fazer a guarda. Como trabalhava secretamente para a família e conhecia o esconderijo, libertou os judeus que, muito fracos, sobreviveram.
Karin foi liberta ao final da guerra em 1945, porém seu pai e irmã não resistiram aos maus tratos na prisão. Ela se casou e teve filhos, os quais souberam da história e a contaram.

Agradeço pela atenção e peço que não copiem o texto. 
  

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